sábado, 4 de setembro de 2010

Estampa da Tampa da Alma

Estampa da tampa da alma
Pra fora e bem visível
Agora Deve ficar

Lacre solto!
Pronta para mostrar seu interior
Sem forçar

Um Significado!
Com um Simples ar de livramento

Algo a despertou
Bem por dentro se desenrolou 
A vontade do lacre estourar

Mas da estampa jamais pode ultrapassar
Pois além dela
Não há o que respirar

Só o que ela levar consigo
E o que levar com ela
Formara o desejado e inesquecível par.

Pois o par
Formado por opostos
Que de costas não se pode ver
Não por isso, não podem se esquecer
Assim como o tempo, no espelho
Não apaga aquilo que não se pode ver

O que da o brilho não é a forma da alma
Nem sua estampa
Mas a potência
Possibilidade latente
De manifestar a entrega a outro ser
Entrega de coração e mente.

                    Caio Bauleo & Caio Garrido

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Luz!!!

Sozinho num campo
Com raios sublimes à minha direita
Meu verso
Só enxerga o reverso

Da uma olhada em volta
 

Não há mais onde segurar
Então se solta
Deixa Deus tecer
Sua luminosa face
Deixe-me beijá-la

Nesse instante!!!!! 

Porque ai seremos uma única luz

Ah Marcha

Logo térreo abaixo
Em si com aumentada
Fugaz controlada
Mas totalmente ligada

Dedilhado que não me escapa
Suspirando Suspirando
Em maré de boas ventas
Com o ponteado que dá graça

Marcha ó Marcha
Inteira que me abraça

Marcha ó Marcha
Sorrateira já me laça

Para eternos ritmos
Com toda sua fábula
Nunca acaba
Nem apaga
Jamais me escapa

Ah marcha...
Ah marcha

terça-feira, 17 de agosto de 2010

נסיכה

Rumores correm por todo meu coração
Invencíveis ao esquecimento
Não os deixarei mais por baixo!!
Logo tão alto, em uma grande ata
Entalharei todo meu amor que nasce por ti.

O brilho da sua alma
Reflete em mim
És o contorno que eu busco
E a verdade que me completa

Sim! O pedaço que me falta

Tempestades assolam meu coração
Quando duvido que estarei mais próximo de ti
Venho então e translado minha paixão
Para o momento certo
Onde o sonho revelarar-se-á
Por toda a ''maior vontade'' daquele que nos criou e guiou.

O foco que nos revela
Na forma de crianças
Traduz a busca da grande alegria
Sem filtro e sem barragem
Na margem de um imenso rio que transborda mais e mais e mais e mais e mais
O Nosso eterno Amor
Para sempre

domingo, 15 de agosto de 2010

INÍCIO

Colocado no caminho
Na beira do início
Uma terça menor
Foi anunciada pelo Maior

O inusitado escreveu
Suas verdades reluzentes
Seladas com o sangue do amor
Derramado pelo Maior

Cravada na atitude
Rasgada com a coragem
Devolvida a verdade
Ó verdade

Cuspida de dor que sempre atinge
Mas não derrete nem sucumbi, desaparece?

Colocado a beira do caminho
Beira que não é beira
Caminho que não divide
Tudo vem de ti ó INÍCIO
AbsolutaMente! 

Susurro Passado II

Esticadas estão todas as memórias
Até perderem totalmente suas cores
Permanecendo pálidas
Entorpecidas de caráter
Cortadas por mim e por ti

No ato mais puro
Exalando a fragrância mais adequada
Coloco a sobra do que existe
No mais profundo ferimento que lhe causei
Essa é minha causa

Desfigurar todas as memórias
Até perderem totalmente suas asas
Permanecendo nuas
Carregadas de mim mesmo
Despedaçadas

Em mil partes
Por toda a nossa parte
Eu reúno toda a grande sobra
Construindo novas memórias
Inspiradas por mim e para ti

A você

Firulas de ultima hora!
Essa é a melodia instantânea
Revelo caminhos
E alguns moldes de herança

Mas pra que se desesperar rapaz?
Eu sou apenas uma sombra cintilante
Um Carma de mim mesmo
Criada para os meus Déja vu´s intencionais

Sem máscara e sem rancor
Untada a dor de todos
Para escrever-te a Canção
Que move os desígnios da minha razão

E sim! Atravessarei o desconhecido
E quem sabe te encontro lá
Sentado próximo ao rio de todas as lagrimas
Que vaza sempre, sempre
Mas nos alimenta de esperança
Irrigando nossos corações já marcados e desfolhados

Fixado na ultima pagina deste ''velhonovo'' livro
Destinado somente a você
A você
A você

O.O.O.O.O.O.O

Obnubilado por tua face
Esqueço de tudo que me salva

Obstinado por mil claves
Lembro de tudo que me conecta

Obnóxidado por todas suas vontades
Deleto tudo que eu tinha

Óvulo algum que eu invadir
Matarás toda fome que sinto por você

Oboé melódico percorre
Os filéticos caminhos de nossas vidas

Obras mal feitas nos rejeitam de verdade
Mas ficamos escudáveis a tudo isso

Ombro algum que me oferece
Vai amparar a dor que me tornou

Obcordiforme vivo que esvai
Um puro sangue ''roxiscuro'' carregado de você

Ostensivo ao máximo eu me permito
Mesmo sem o teu  real charme por perto

Ossuoso, Ofegoso, Ofembaquiano me tornei
Operário, Ofensivo, Otáriano, Obstinado em uma brusca luz.

sábado, 14 de agosto de 2010

Susurro Passado I

 Suntuoso e ávido em espiral
 Livre de todo mal
 Devolvo as facas que me atingiram

 Carrego o fardo da ''esquerda'' que alimenta
 A alma dos fartos que se acabam
 Emanando escuridão e gentileza

 Em cada esquina planto minha alma
 Em cada coração construo um palco de emoções

Quem nunca pensou em ser a tragédia do sucesso?
No pequeno fio que me conecta a todos
Um trilhão do maximo e um grão do minimo
Saberão experimentar, desejar, triunfar e se entregar